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PROCON INTERDITA FÁBRICA EM SENADOR CAMARÁ E ADVERTE OUTRA EM CAMPO GRANDE
O Procon Estadual realizou, na segunda-feira (31/08), a Operação Beiju, que fiscalizou fábricas de tapioca na Zona Oeste. O objetivo foi checar denúncias de consumidores de que os produtos estragavam antes do fim do prazo de validade. As duas fábricas vistoriadas foram autuadas, sendo que uma delas foi interditada.
A fábrica de tapioca Paraibinha, localizada na Rua Mirtes Gomes, 107, em Senador Camará, foi interditada. Não foi apresentado aos fiscais alvará de funcionamento nem certificado de potabilidade da água. A área de hidratação de fécula apresentava insetos. Além disso, havia ventiladores sobre os vasilhames onde era produzida a tapioca, podendo contaminar o alimento com a poeira que se acumula nas hélices. Os vasilhames encontravam-se em áreas não isoladas, com ralos abertos, sujos, sem telas e até com meias e roupas próximas ao local de produção. A manipulação da tapioca era feita manualmente, com luvas, pelos mesmos funcionários que manipulavam as embalagens, mas sem a troca da luva. As embalagens ficavam em contato direto com a tapioca.
A outra fábrica autuada foi a Tapioca Pernambuquinha, alvo da denúncia que motivou a fiscalização, localizada na Avenida Alhambra, 946, em Campo Grande. Lá os fiscais encontraram piso quebrado, ralos abertos e moscas na área de produção. Também não havia barreira sanitária, ou seja, uma cortina que isolasse o ambiente de preparo. Os fiscais deram 15 dias para a apresentação do certificado de dedetização na sede do Procon Estadual. A fábrica confirmou que houve um problema na produção e que realizou a troca dos produtos vencidos junto aos supermercados e aos consumidores que entraram em contato. A empresa informou que foi identificado um problema na vedação do produto, já solucionado.
A fábrica Longevid Indústria e Comércio de Alimentos LTDA (Estrada da Ilha, 3.352 – Guaratiba); não apresentou irregularidades.
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